Quando a bruxa é a mãe


Sabem a mãe doce, dedicada, ninho para momentos difíceis? Ela existe, graças a Deus. Mas nem todos tem essa sorte. Eu não tive.

Há mães que não sabem ser mães. Por fora parecem ótimas pessoas. Agradam muito aos de fora. São perfeitas para uso externo. Entre quatro paredes, as garras aparecem com toda a força. São as mães narcisistas. Quando a bruxa é a mãe. O nome não é o mais importante, Mas só para lembrar, narcisismo está ligado ao espelho. À vontade de olhar só para a própria imagem. Ser seu único e principal centro. A pessoa é um enorme umbigo. Incapaz de servir a alguém. De se emprestar para o outro. De ter empatia pelo pequeno ser que cria. Ao contrário, ela é que quer ser cuidada. Afinal ela é A mãe. Só por ter esse título, a ela pertence a vida do filho, todos os direitos e a verdade absoluta. Sua preocupação é apenas com o que pode ser visto,  pelos outros. Por fora é bela viola. Por dentro, é pão bolorento. Ela se esforça para ter status, poder, beleza. Tudo que possa lhe colocar no pedestal da admiração. Ela precisa de aplausos porque desconhece seu próprio valor. Por isso tenta seguir padrões, a moda, o grupo. Se esforça ao máximo em ser popular porque ela só se sente viva e valorizada no olhar do outro. Se o outro não elogia, é como se ela não valesse nada. Esse tipo de pessoa não tem a capacidade de sentir junto, de se identificar com a dor do outro. Falta empatia. Sua dor, seus problemas não serão importantes. Importante é só ela. Suas questões e suas carências. A sensação de distância, de frieza, são reais. A pessoa narcisista não chega perto, não se envolve emocionalmente. Apenas exige. Ela não quer filhos, só escravos. Ela quer é ser bajulada. O resto? É só resto. Inclusive você. Pior é a sensação de loucura quando você se dá conta de que sua mãe se diverte humilhando você, inclusive na frente dos outros. Que ela tem inveja do seu crescimento, da sua felicidade, da sua vida e sabota a sua felicidade. Quem acreditaria nisso? Nem se preocupe em falar isso para ela. Ela vai negar. Ela nunca tem culpa de nada. Manipula. Mente. Promete e não cumpre. Se faz de vítima. Ela tem a capacidade de fazer você se sentir um nada. Um merda. Não há autoestima que resista a uma mãe narcisista! A união da família que tem uma mãe ou um pai assim também fica muito comprometida. Não sabem, nem se preocupam em ser justas. Põe irmão contra irmão. Pai contra filho. Usam de joguinhos de favorecimentos, de preferências, pequenas chantagens. Não se iludam. Elas não preferem ninguém. Só querem é ser bem servidas.A mãe narcisista é como a madrasta da Branca de Neve. Ela tem que ser a melhor, a mais linda, a mais maravilhosa. Seu olhar é só para o espelho, ou seja, para ela mesma. Ai de quem ousar ser melhor do que ela em qualquer quesito.
Filhos de mães narcisistas têm três grandes dificuldades. 
A primeira, perceber que não são os responsáveis por essa relação desastrosa. Porque os filhos se culpam.

Segundo, convencer as pessoas de fora que aquela pessoa tão maravilhosa para todos na vida social é uma péssima mãe.

A terceira, a falta de uma pessoa em quem se possa confiar. Que lhe abrace e dê abrigo. Que seja continente para seus afetos. Some a isso a sensação de ser inadequado. De nunca agradar. A dificuldade de se sentir capaz de ser amado.

O estrago de uma mãe narcisista na alma de um filho equivale a uma bomba. Faz um estrago considerável. Se é o seu caso, não se considere como perda total. Procure um psicólogo. 
O psicólogo identifica traumas, medos e receios que podem comprometer uma vida saudável. “E qual o objetivo de ir ao psicólogo?”, alguns perguntam. A resposta é simples: eles ajudam a superar situações difíceis ou problemáticas.

O outro lado de ver o covid 19


Uma chamada de atenção!

Coisas importantes para colar na porta do frigorífico


Coisas para lembrar se tens bpd:

 1  Nem tudo é culpa tua, todos nós cometemos
 erros.

 2. Terminar uma discussão para não perder a paciência.

 3. Pedir apoio às pessoas não é ser manipulador.

 4. Negar suas falhas não te fará uma pessoa melhor.

 5. Nem todos te vao amar da mesma maneira que os amas.

 6. As emoções vêm e vão, não julgues as más.

 7. Recaída não significa que falhaste.

 8. Tu podes sobreviver a este mundo por conta própria, não precisas de mais ninguém além de ti próprio.

 9. Tu és digno de ser amado.

 10. Não implores para que as pessoas fiquem na tua vida se elas não querem.

Um pouco de humor para animar




Baixa autoestima

Baixa autoestima - um sintoma comum a todos que sofrem de borderline


A autoestima está diretamente relacionada com as primeiras relações afetivas. A forma como os pais se relacionam com os filhos é determinante para que as crianças aprendam a valorizar-se na medida certa, independentemente das suas competências e das frustrações por que possam passar. Quando um pai ou uma mãe mostra o seu amor incondicional de forma clara, quando valoriza as necessidades afetivas da criança e quando responde com afeto à maior parte dos seus apelos (mesmo que seja para dizer “Não”), semeia o amor-próprio e a segurança emocional.
É infinitamente mais provável que uma criança encontre os recursos para dar a volta a um problema ou aprenda a lidar com aquilo que a entristece se, a cada desilusão ou frustração, não questionar o seu próprio valor. E, essa forma de olhar para si mesma estender-se-á à vida adulta
A baixa autoestima é de certa forma, uma característica comum às pessoas que se sentem inadequadas consigo mesmas, com os outros, e com a vida em geral. Manifesta uma ausência de maturidade emocional, e utilização inadequada do poderoso potencial da mente. Revela-se a existência de traumas, de crenças profundas auto-sabotadoras, assim como um enraizamento de demasiadas regras internas, que não permitem a expansão da pessoa em todas as áreas de vida.
Libertando a baixa auto-estima, é possível co-criar uma nova realidade interna e externa. Os resultados pouco satisfatórios na nossa vida, levam-nos por vezes a acreditar que não temos "o poder" interno para conseguir "mudar o mundo que nos rodeia". No entanto é possível reverter os resultados a nosso favor, mudando o nosso foco, mudando as verdades, mudando as regras, mudando a ação, mudando a intenção, mudando a visão, mudando a percepção, mudando a direção, e ressignificando tudo o que nos acontece de menos positivo.
Todas estas mudanças internas, se tornarão numa prova viva de que é possível obter resultados surpreendentes, e que é atingivel a co-criação de uma nova realidade interna e consequentemente externa. Logo após de se iniciarem tentativas de pequenas implantadoras de mudança, e treinamento de novas habilidades internas, todos os resultados começarão a ser diferentes, mais adequados e satisfatórios.
Os bloqueios internos, manifestam-se através de medos inconscientes auto-sabotadores, padrões profundamente enraizados aparentemente difíceis de mudar. A rejeição do confronto com as nossas dores mais profundas, e acima de tudo pela rejeição da responsabilização pela própria mudança, impede-nos de alcançar as metas que gostariamos de atingir. Apenas assumindo um papel ativo e responsável sobre uma mudança interna, se tornará possível mudar a nossa realidade externa.
A falta de autoestima resulta da falta de autoconhecimento e de feridas e bloqueios emocionais.
Se nos conhecermos nas várias dimensões do Ser, teremos uma maior consciencia de quem somos, logo tornamo-nos seguros. Havendo acesso a mais recursos internos, há a possíbilidade de alcançar maior confiança em nós e aumentar a autoestima.
O conhecimento de nós mesmos passa por várias vertentes do Ser:
  • Emocional - inteligência emocional
  • Psicológico - inteligência mental/e relações interpessoais
  • Comportamental - consciência corporal/físico – desporto e alimentação
  • Motivacional e energético - consciência espiritual e motivacional
O nosso potencial é infinito e ilimitado, no entanto devido a bloqueios ele é utilizado, na maioria das vezes, como uma forma de auto-sabotagem e auto-destruição. A força e energia que normalmente utilizamos para nos desmoralizar e derrubar, é a mesma energia, força e impulso que poderia ser utilizada para nos catapultar para altos voos.
Características das pessoas com baixa autoestima
  • Ausência de credibilidade em si mesma;
  • Assumir culpas por tudo o que lhe acontece, achando-se vitima do mundo e que todos estão contra si ou tentar sempre justificar-se e encontrar um culpado para tudo;
  • Ter baixo rendimento, não acreditar que tem capacidade para conquistar uma boa vida e não agir no sentido de evoluir e se auto-aperfeiçoar;
  • Não criar objectivos de realização emocional, pessoal, relacional e profissional;
  • Ignorar as suas aptidões mentais, comportamentais, motivacionais e relacionais;
  • Não se questiona sobre novas formas e métodos para solucionar e resolver situações de conflito (submissão ou agressividade excessiva);
  • Conformar-se com pouco ou nada, achando que é o que merece, estagnando na vida e nada fazer para se melhorar e confiar que merece mais;
  • Não tem iniciativa para actividades de desenvolvimento e realização pessoal, social e profissional, sempre surge a desculpa da falta de tempo;
  • Medo de não ser aprovada social e profissionalmente, não ter consciência do seu real valor;
  • Ver-se através dos olhos dos outros, quando dizem "és boa pessoa" fica feliz, e quando chamam de "incompetente, sente-se miserável. O facto de não ter a consciência do valor, acha que é o que os outros dizem sobre si e deixa que exerçam poder sobre si;
  • Muitas vezes revelam-se ser pessoas muito qualificadas e competentes, no entanto não conseguem a realização pessoal e profissional, por não terem consciência do seu próprio valor e não terem força interior para se apresentarem adequadamente e assim saberem passar com objectividade as suas competências e habilidades;
  • Nos relacionamentos é muito comum a submissão ou então a manipulação como uma forma de manifestação da baixa autoestima.
Métodos de desenvolver a autoestima e auto-motivação
- autoconhecimento
- manter-se em forma física (gostar da imagem refletida no espelho)
- identificar as qualidades e não só os defeitos
- aprender com a experiência passada
- tratar-se com amor e carinho
- ouvir a intuição (o que aumenta a autoconfiança)
- manter diálogo interno
- acreditar que merece ser amado(a) e é especial
- fazer todos os dias algo que o deixe feliz. Pode ser coisas simples como dançar, ler, descansar, ouvir música, caminhar.
Como ter mais confiança?


O porquê...

O objectivo do blog

Olá a todos! Sejam muito bem vindos ao meu blog. O intuito deste blog é informar, esclarecer, apoiar quem tem um distúrbio de personalidade,...

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