De volta ao treino
De volta ao treino um pouco mais intenso. Nada comparado com o que já fiz, mas é uma evolução das caminhadas. Agora tem de ser em casa.
Ja falei aqui do treino Hiit. Treino de alta intensidade durante pouco tempo. Gasta muito mais calorias.
Na internet existem milhares de tutoriais de treinos que podem seguir mesmo sem nenhum equipamento. Hoje fiz um treino de step e alguns agachamentos com peso.
O segredo também está em mudar frequentemente os exercícios. E procurar treinos que se adequem a nós também é divertido. Façam uma lista e vão alternando.
Tento vos dar ideias saudáveis e que ocupem o tempo e a mente.
Bons treinos!
Ja falei aqui do treino Hiit. Treino de alta intensidade durante pouco tempo. Gasta muito mais calorias.
Na internet existem milhares de tutoriais de treinos que podem seguir mesmo sem nenhum equipamento. Hoje fiz um treino de step e alguns agachamentos com peso.
O segredo também está em mudar frequentemente os exercícios. E procurar treinos que se adequem a nós também é divertido. Façam uma lista e vão alternando.
Tento vos dar ideias saudáveis e que ocupem o tempo e a mente.
Bons treinos!
A importancia de um animal de companhia na prevenção do suícidio
Cães, gatos, coelhos, hámsteres… qualquer animal pelo qual sentimos grande amor, desempenha um papel fundamental na vida de alguém com personalidade borderline.
Porque? Por vários motivos. Fazem companhia quando estamos sozinhos, distraem para não pensarmos em outras coisas más, acalmam a ansiedade, dão carinho, muitas vezes são animais que estão exclusivamente à nossa responsabilidade e há um sentido de compromisso e dever, amam-nos e são dedicados como nenhum ser humano consegue ser, não criticam, aceitam-nos como somos. Provavelmente há mais motivos mas para mim estes são os mais importantes.
Quando alguém, principalmente borderline está numa crise e pensa em se matar, ou mesmo se for alguma coisa planeada, não há como não pensar no nosso animal que vai sofrer muito com a nossa ausência. Podemos não pensar em mais ninguém, odiar todos, odiar o mundo, mas os olhos do bichinho vão aparecer na nossa mente e sabemos que não foram eles que nos fizeram nada de mal, pelo contrario. Pessoas com perturbação da personalidade borderline, amam animais. Por sermos extremamente sensíveis, é quase impossível ver um animal sofrer. Sabemos perfeitamente que o mundo inteiro pode estar contra nós mas não os animais. Não é raro, o nosso animal desempenhar o papel de um filho. Só quem não teve animais, não consegue entender isso.
Numa situação iminente de suicídio, pode muito bem ser o pensamento no nosso animal que nos impeça de o fazer.
Digo isto por experiencia própria. Mais do que uma vez, pensei em me matar e o único motivo para não o fazer foi a minha gata. Não podia deixa-la ate porque ela é muito apegada a mim. Não foi por mais nada nem ninguém. Eu ameacei algumas vezes mas quem convivia comigo desvalorizou. Ainda mais sozinha me senti.
Portanto, se sofrem de borderline, uma decisão sensata é adoptar um animal de estimação. Vai ajudar muito a ultrapassar os piores momentos.
Anjo Caído
Perceber pelos exemplos, se sou borderline
O transtorno de personalidade borderline encontra-se entre o tipo de personalidade mais amplamente estudado em psicologia, em virtude das suas características tão amplas, desafiadoras e peculiares.
Está por isso convidado a continuar atento e a perceber por si mesmo se os exemplos partilhados se aproximam da experiência subjetiva vivenciada nos últimos tempos.
As relações estabelecidas com os outros, apesar de muito intensas, poderão ser particularmente instáveis, marcadas por desapontamentos. Poderá criar, com as pessoas de quem se aproxima, laços de uma dependência muito forte, pois deseja ser cuidado(a), amado(a) e confiar nesses. Esta relação de dependência dará origem a uma necessidade de atenção e cuidado permanente, a qual é particularmente intensa. Porém, receia paralelamente essa dependência, teme confiar nessa pessoa que tanto ama, pois sente um medo terrível de ser abandonado(a). Tudo isto porque é particularmente doloroso e difícil lidar com a perda ou abandono de pessoas significativas (por exemplo, término de relação amorosa, morte, ausência temporária de pessoa importante). Assim, quando sente que há um afastamento, por mais pequeno que seja, este amor transforma-se numa zanga profunda, em ressentimento.
Encontra-se bastante sensível a qualquer comportamento que possa ser percebido como rejeitante: um atraso a um encontro, um esquecimento de telefonar, uma desmarcação ou até uma ausência por doença ou férias de uma pessoa importante, mudando rapidamente de opinião acerca daqueles que ama. Como se em determinados momentos essas pessoas significativas pudessem ser vistas como sensíveis, cuidadores e protetoras, merecendo ser intensamente amadas, mas noutros momentos, o fizessem sentir negligenciado e traído, o que desperta em si um ódio ou zanga profunda. Isso é compreensível pois, provavelmente, antecipa que a tão indesejável e insuportável rejeição se venha a concretizar. Há por isso que evitá-la a todo o custo. Nesses momentos, podem surgir explosões de raiva e violência difíceis de controlar, com exigência de melhor cuidado e dedicação que o outro sente como exagerado e raramente compreende, ao mesmo tempo que expressa uma intensa frustração.
Manter um estado de humor estável é particularmente difícil. É frequente que, de forma repentina e sem explicação, dê por si a sentir-se angustiado(a), irritado(a) ou apático e noutros momentos cheio de energia e eufórico.
As relações com o sexo oposto podem ser provavelmente numerosas e breves. Deseja incessantemente relações românticas significativas e próximas. Quando deixado(a) sozinho(a), sente um vazio profundo e uma solidão intolerável. Provavelmente, será difícil para si encontrar estabilidade interior, pois parece sentir tédio sempre que a sua vida encontra maior serenidade ou tranquilidade. Numa procura incessante de emoções e agitação, talvez de uma forma impulsiva se envolva em consumos excessivos de substâncias, atividade sexual arriscada e com múltiplos parceiros, condução imprudente, ou até gastos financeiros excessivos.
Em certos momentos poderá sentir culpa, vivenciando episódios de ansiedade e depressão, o que talvez leve a que se envolva noutro tipo de comportamentos auto – destrutivos. Incapaz de lidar com a dor sentida na sequência de situações que percepciona como formas de abandono, rejeição ou de retirada de investimento emocional, debaixo de um profundo desespero, poderá apresentar gestos de violência direcionada contra si próprio(a). Esses comportamentos podem envolver a auto – mutilação do seu corpo, por corte ou queimadura, e, em casos limite, tentativas de suicídio.
A sua identidade, a imagem ou sentimento que possui de si próprio(a), parece ser marcada por uma instabilidade e indefinição persistente. Talvez por momentos não saiba quem é, deseje ser diferente de quem é, ou não queira estar como e onde está. Os seus objectivos de vida e valores são frequentemente variáveis, o que pode por exemplo conduzir a alterações repetidas nas preferências vocacionais ou até no emprego.
Durante períodos de stress, esta desagregação interna e externa sentida torna mais propícia uma alteração plena e realista da consciência no aqui e agora. Talvez tenha a sensação de que, por momentos, é simplesmente um observador que assiste do exterior aos eventos e acontecimentos da sua própria vida.
Estima-se que a presença de traços borderline na personalidade encontra-se em cerca de 2 % da população em geral e em 30% a 60% da população com perturbações de personalidade. Ressalta-se que é mais frequente no sexo feminino e em familiares diretos com a perturbação. Há um aumento de risco familiar para perturbações relacionadas com substâncias, perturbação anti-social da personalidade e perturbações de humor.
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